Nada
do que eu vejo nesse quarto (nessa rua, dessa janela, nesse lugar) significa
coisa alguma.
Agora, olha vagarosamente à tua volta e pratica aplicando essa
idéia, de modo muito específico, a qualquer coisa que vejas: 2
Essa mesa não significa nada.
Essa cadeira não significa nada.
Essa mão não significa nada.
Esse é não significa nada.
Essa caneta não significa nada.
Então, olha além do que o que está imediatamente à tua
volta e aplica a idéia a um âmbito mais amplo:
Aquela porta não significa nada.
Aquele corpo não significa nada.
Aquela lâmpada não significa nada.
Aquele cartaz não significa nada.
Aquela sombra não significa nada.
Nota que estas declarações não estão agrupadas
em nenhuma ordem e não fazem nenhuma distinção quanto às
diferenças entre os tipos
de coisas às quais são aplicadas. Esse é o propósito
do exercício. A declaração deve ser meramente aplicada
a qualquer coisa que vês. Ao praticares a idéia do dia,
usa-a com total indiscriminação. Não tentes
aplicá-la a tudo o que vês, pois estes exercícios
não
devem se tornar ritualísticos. Apenas certifica-te
de que nada do que vês seja especificamente excluído. Qualquer
coisa é como qualquer outra no que concerne à aplicação
da idéia.
Cada uma das três primeiras lições não deve
ser praticada mais do que duas vezes por dia, de preferência pela
manha e à noite. Também não
se deve tentar fazê-las por mais de um minuto, aproximadamente,
a menos que isso implique em uma sensação
de pressa. Uma sensação confortável de lazer
é essencial.
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